Quatro jogadores da Poison, equipe de Free Fire fundada pelo jogador de futebol Matheus Jesus, dizem ter passado fome e não ter recebido um mês de salário enquanto viveram na gaming house da organização em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. Em vídeo, Danilo "cross", Lucas "blaze", Denilson "jokerpoff" e Leonardo "salles", que estiveram na casa entre maio e julho, afirmaram que treinaram e competiram em jejum. Matheus Jesus e outros jogadores da casa negam as acusações e alegam que o vídeo foi forjado.
De acordo com o desabafo do quarteto, publicado em vídeo (veja abaixo) no último final de semana, a estrutura encontrada foi bem diferente da prometida por Matheus Jesus, presidente da Poison e volante do Bragantino, emprestado pelo Corinthians até o final de 2020. Os jogadores relataram que faltou comida durante o período de um mês e meio que permaneceram na casa.

- Quando eu cheguei na casa já fui recebido sem jantar e sem almoço. No primeiro dia, tive que gastar dinheiro com delivery. Por ser o meu sonho, eu ficava calado. Mas aí foi apertando tanto que ninguém aguentou. A gente treinava em jejum. E quando começamos a ter um rendimento ruim, eles começaram a cobrar - disse jokerpoff em entrevista ao ge.

- A gente fazia reunião às duas, três da manhã e eles ameaçavam colocar outros no nosso lugar, mas a vaga [da Série B da LBFF] era nossa. Quando tínhamos um rendimento ruim, eles falavam que iriam nos substituir - completou.

A falta de alimentação adequada foi a principal reclamação dos jogadores.

- Nós aceitamos a proposta por ser o Matheus Jesus. O cara é esportista, deve ter condição financeira para cumprir o que prometeu. Ele pode ter passado pelas mesmas coisas, mesmas dificuldades - afirmou cross.

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